O vereador Luiz Vieira (PDT) destinou parte de sua explicação pessoal na 62ª Sessão Ordinária, realizada nesta segunda, 20, para retomar a pauta da fiação subterrânea em Vinhedo, algo que tem defendido desde o início de seu mandato.
“No ano passado, eu cheguei a protocolar um Projeto de Lei para que os novos parcelamentos de solo já fossem aprovados mediante a apresentação de um projeto para instalação da fiação subterrânea, com o intuito de garantir maior segurança, durabilidade e uma paisagem privilegiada, na qual os fios não constituam perigo à vida e/ou poluição visual”, explicou.
De acordo com o parlamentar, essa medida seria fundamental, também, para a dimensão ambiental e para a mobilidade urbana, uma vez que, sem os postes tradicionais, surgiriam várias possibilidades de criação de projetos de arborização urbana, e de implementação de ciclofaixas e ciclovias.
Luiz Vieira também destaca que, além dessas vantagens, a fiação subterrânea poderia “melhorar bastante o espaço do passeio público, favorecendo a caminhada no meio urbano sem tantos obstáculos, algo que seria ainda mais importante para quem tem mobilidade reduzida ou está em cadeira de rodas.”
“Isso sem contar que, com a fiação subterrânea, o risco de interrupção parcial ou total no fornecimento de energia em decorrência de quedas de árvores na rede elétrica de fiação aérea ou devido a acidentes envolvendo veículos altos, como ônibus e caminhões, é reduzido a praticamente zero”, apontou.
O vereador ainda rebateu possíveis críticas à infraestrutura de cabeamento subterrâneo: “Algumas pessoas vão alegar que o custo do aterramento da fiação é maior do que o custo da fiação aérea, mas eu demonstro em três pontos por que esse argumento não é válido: primeiramente, porque a manutenção é mais barata; em segundo lugar, acontece uma valorização dos imóveis localizados próximos à rede subterrânea; e, como terceiro argumento, inevitavelmente, no futuro, a fiação será subterrânea.”
“Por isso eu defendo que a fiação já ‘nasça’ aterrada, evitando que ela seja instalada inicialmente na rede aérea, para depois o Poder Público ser obrigado a gastar muito dinheiro fazendo o aterramento”, complementou Luiz Vieira.
Sem respostas