O vereador Luiz Vieira (PDT), durante a 66ª Sessão Ordinária, se manifestou a respeito do Projeto de Lei nº 88/2022 que propõe que as novas instalações de distribuição de energia elétrica, telefonia, comunicação de dados via fibra óptica e outros cabeamentos tenham a infraestrutura exclusivamente subterrânea. A propositura foi protocolada pela bancada do PDT Vinhedo e está em tramitação na Casa.
Segundo o vereador, “é absolutamente inegável que nós temos um problema grave e crônico com a fiação aérea em Vinhedo, algo que não se restringe à nossa cidade, mas que, com certeza, é sentido por qualquer pessoa que simplesmente olha para cima no meio urbano. Às vezes, também nem é necessário olhar para cima, já que a fiação acaba ficando caída nas ruas, na calçada, e chegando até mesmo a causar acidentes, como aconteceu na Rua Nove de Julho, há alguns meses, quando uma motociclista ficou enroscada nos fios e caiu enquanto dirigia sua moto”.
Luiz Vieira destaca que o Projeto de Lei nº 88/2022 “não prevê a adaptação de ruas em que a fiação aérea já está instalada”, mas, sim, em instalações que virão a ser feitas.
“Ressalta-se que, de acordo com resposta oficial encaminhada pela Prefeitura ao pedido de informação nº 39/2022, serão feitas novas instalações de postes para iluminação pública e passagem de cabeamento nos seguintes logradouros: Rua Vasco da Gama (Bairro Marambaia); Rua dos Vereadores (Vila Planalto); Rua Antonio Marquesin (Bairro Observatório); Rua Ibraim Haddad (Bela Vista); Estrada da Boiada; Estrada Iguatemi; e Rua João Ferracini (Vila Cascais)”, pontua.
“E é de se comemorar a instalação dos braços de luz nesses pontos, mas se esta Lei que nós acabamos de protocolar já existisse em Vinhedo, esse avanço tão importante poderia contar com a fiação subterrânea, sendo, então, uma oportunidade de evitar um retrabalho”, conclui o vereador.
Conforme propõe o projeto, o “custo para implantação do cabeamento subterrâneo será de inteira responsabilidade das permissionárias, inclusive aqueles decorrentes de danos nas áreas públicas em razão do aterramento de cabos, bem como reconstrução de calçadas, recapeamento de vias, guias e sarjetas ou qualquer outro item mobiliário”.
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